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 Na foto Zé Roberto, presidente do Sinpoljuspi em negociações com a camiseta do Sifuspesp

Foto G1

 

 

Fardados com camisetas do sindicato, a categoria dos funcionários do sistema prisional faz cordões nas unidades prisionais do Estado do Piauí.

A adesão de 100% de sua categoria, em tempos que se teme sindicâncias, proibições por parte do STF quanto ao direito constitucional de greve, não é milagre, não é um processo automático, nem algo que o sindicato fez sem a participação de sua categoria. Ao contrário, é o resultado de organização sindical nos locais de trabalho em comunicação permanente com seu sindicato. Coragem e organização. No Piauí, as críticas permanentes e ataques ofensivos que temos visto em parte de grupos que discutem política na internet deram lugar a organização concreta e real utilizando-se da articulação sindical. Resultado: estão fazendo história.

A mobilização dos trabalhadores (ao contrário dos discursos antagonistas) exige um trabalho intenso, muita unidade, coragem. Estes ingredientes resultam em conquistas para categorias, como mudança nas legislações. Surgem novos movimentos, estratégias diferentes de luta. Por isso neste momento temos que saudar os heróis do Brasil, do Sinpoljuspi (Sindicato dos Policiais Civis Penitenciários e Servidores da Secretaria de Justiça do Piauí).

Nossa categoria tem conquistado espaço na sociedade brasileira e alcançado avanços na luta legislativa nacional com a PEC DA POLÍCIA PENAL. Mas essa virada ocorreu no dia em que representantes sindicais de nossa categoria, após a ocupação do Ministério da Justiça, traídos pelo governo Federal por duas vezes, reagiram com coragem e tomaram o Congresso Nacional. Esse ato de coragem impulsionado pelo desespero deu abertura para um novo cenário, que só tem avançado graças a permanente mobilização da categoria no Brasil que em São Paulo ocorre através do SIFUSPESP.

Ainda que enfrentando dificuldades absurdas em virtude da herança deixada pela antiga diretoria, contas bloqueadas, uma disputa judicial que atrasa nosso registro sindical, dívidas enormes no sindicato, estamos avançando e faremos mais à medida que a organização sindical avançar com a organização nos espaços de trabalho das diferentes unidades do estado.

A atual diretoria do Sinpoljuspi, também, enfrentou imensas dificuldades quando tomou o sindicato de uma diretoria descompromissada da luta e que estava no poder há muitos anos, diretoria derrotada que igualmente quebrou o sindicato e desuniu a categoria, por isso temos certeza que vamos superar nossas dificuldades.

Hoje saudamos nossos heróis do sertão, heróis do Brasil. O exemplo destes companheiros nos entusiasma muito. Esperamos chegar a este nível de organização e força para obter vitórias e unidade na luta. Parabéns aos companheiros do Sinpoljuspi, parabéns aos companheiros do Piauí.

Em uma próxima reportagem iremos detalhar os acontecimentos da greve, a estratégia de ação do Sinpoljuspi, bem como da trajetória desta diretoria que fez possível organizar esta greve.

Vide

http://www.sifuspesp.org.br/noticias/4407-presidente-do-sinpoljuspi-do-piaui-visita-sede-do-sifuspesp

http://www.sifuspesp.org.br/noticia/nacionais/4617-agentes-penitenciarios-do-piaui-podem-entrar-em-grave-na-proxima-segunda-f

https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/em-greve-ha-quase-uma-semana-agentes-penitenciarios-decidem-manter-paralisacao.ghtml

#PoliciaPenal #ContraPEC287
FORTALEÇA A LUTA, FILIE-SE: http://www.sifuspesp.org.br/index.php/filie-se


 

#TodosporAline

A agente de segurança penitenciária(ASP) Aline Guidorizzi, do Centro de Detenção Provisória(CDP) de Itapecerica da Serra, na região metropolitana de São Paulo, precisa da sua ajuda com urgência!

A servidora, que tem apenas 38 anos, foi diagnosticada em março com um câncer de mama em estágio avançado, e precisa fazer uma cirurgia com urgência, no valor de R$10 mil, para continuar com seu cronograma de tratamento. Ela corre contra o tempo e precisa fazer o procedimento até novembro.

Quem tiver a disponibilidade de auxiliar a Aline poderá enviar qualquer quantia em dinheiro para a conta a seguir:

Banco do Brasil

Agência: 6980-9

Conta corrente: 8658-4  

Aline Guidorizzi vêm fazendo a quimioterapia através da rede do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual(IAMSPE), onde também têm feito diversos exames - pagos por seus familiares -  mas por não ter conseguido disponibilidade do órgão público para agendar a cirurgia, precisou recorrer a um hospital privado.

O SIFUSPESP está dando todo suporte à servidora e pede a seus associados e apoiadores que, se tiverem essa possibilidade, também ajudem-na nessa batalha pela vida.

 

 "Déficit" previdenciário esconde contribuições estatais, enquanto orçamento da União é esfolado para pagamento da dívida, jamais auditada

 

O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo(SIFUSPESP) iniciou neste mês de setembro uma discussão sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016, a chamada Reforma da Previdência, e demonstrou o porquê de sua posição contrária à proposta. Reveja a matéria no link: http://bit.ly/2h4uK1z

Existe um forte contra-argumento ao discurso do Estado que aponta a necessidade da reforma devido o déficit da previdência. É a conta apresentada por auditores do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil(SINDIFISCO), que afirmam não existir déficit, mas ao contrário, um superávit da previdência.

Isso considerando que a arrecadação obtida pelo governo contabiliza somente os recursos pagos por patrões e funcionários em um regime de contrato de trabalho e não coloca na conta os valores arrecadados com contribuições sociais que são a parte do Estado no total, e que ajudam no custeio da Previdência.

Em função disso, é necessário cobrar uma auditoria dessa dívida para rever os números da previdência e comprovar que não existe dívida causada pelo trabalhador, o que dispensaria a necessidade de uma reforma nos moldes da que foi apresentada pelo governo Temer.  

A seguir, explicaremos as bases sólidas que sustentam essa ideia.

 

Auditoria da dívida pública

O povo brasileiro tem o direito de exigir que a dívida seja auditada e que se mostre claramente porque a União economiza todos os anos parte importante do Produto Interno Bruto(PIB) para pagar somente os juros dessa dívida, enquanto que os serviços públicos mais básicos são sucateados. Será que realmente devemos tudo isso aos bancos?

Essa economia anual é o chamado superávit primário tão citado pelos analistas na imprensa falada e escrita. Em 2016, o superávit foi de 2,33% do PIB, ou mais de R$27 bilhões. Em janeiro de 2017, subiu para 2,48%, mais de R$36 bilhões. Boa parte da mídia, inclusive, é financiada pelos bancos e por outras instituições financeiras para dizer em alto e bom som que não economizar para pagar esses juros é “desastroso” e “irresponsável”.

Esses valores são retirados do montante de todas as riquezas produzidas pelo povo brasileiro para pagar apenas os juros, enquanto a dívida pública total da União, segundo estudo do Fundo Monetário Internacional(FMI) divulgado em 21/08, já está em quase 80% do PIB.

Esse índice, o maior entre os países emergentes e considerado de altíssimo risco, compromete novos investimentos e joga por terra os argumentos do governo de que o país, com a reforma da Previdência, vai recuperar sua economia. Como recuperar sem investir? Tirando dinheiro da população, que é quem faz a economia girar?

Para entender melhor o tema, acesse esta matéria do jornal Nexo, que explica por meio de gráficos e conceitos bastante didáticos como é formada e porque a dívida pública aumenta, além de saber quem ganha e quem perde com ela : https://www.nexojornal.com.br/grafico/2016/12/19/O-que-%C3%A9-e-como-%C3%A9-composta-a-d%C3%ADvida-p%C3%BAblica-no-Brasil

Maior expoente de cobrança pela transparência da dívida pública brasileira, a auditora da receital federal aposentada e fundadora do movimento “Auditoria Cidadã da Dívida” no Brasil, Maria Lucia Fatorelli, disse em entrevista à revista Carta Capital, em junho de 2015, que a dívida pública é um “mega esquema de corrupção institucionalizado” porque “provoca desvio de recursos públicos para o mercado financeiro”.

Ao lado de outros 30 especialistas de todo o mundo e a convite do partido Syriza, vencedor das eleições parlamentares na Grécia, a auditora brasileira participou naquele ano da Auditoria Pública da dívida do país europeu, que no auge de sua crise econômica chegou a comprometer 170% de seu PIB com a dívida.

A história trágica dos gregos desenvolvida até que essa auditoria fosse feita foi muito semelhante à adotada pelo Brasil nos últimos tempos. Privatizações, desemprego em alta, cortes de salários e de aposentadorias, perda de direitos trabalhistas, demissão de funcionários públicos, e como consequência a volta da fome, o aumento exponencial do número de pessoas vivendo nas ruas, famílias desestruturadas, suicídios de trabalhadores e aposentados desesperados por não ter mais como se sustentar e repressão do Estado contra aqueles que não aceitavam essas condições.

Essas medidas foram adotadas na Grécia para seguir sustentando os bancos e os rentistas.  O Brasil, sem perspectivas de melhora, corre o risco de seguir o mesmo caminho. As semelhanças com a adoção das reformas trabalhista e da previdência, do contingenciamento de verbas para a educação e a saúde e a privatização das estatais pode levar o povo ao caos e à miséria.

 

O SIFUSPESP e a visão sobre a pauta econômica da PEC

O caminho seguido pelos auditores encontra concordância do SIFUSPESP, que entende que a questão econômica envolvida na oposição à reforma da previdência social é fundamental para compreender o porquê de o governo insistir em sua aprovação, sem a transparência dos dados que deveria ser obrigatória quando da apresentação da proposta.

Os associados e demais funcionários do sistema prisional, além de seus familiares e toda a população que se mostra claramente contra a reforma precisam entender que é possível lutar contra a PEC porque ela atenta diretamente contra o seu futuro. Um futuro que pode ser incerto caso prevaleça, nas decisões políticas, a força do lobby dos bancos e dos rentistas financiados por essa dívida pública escancarada nas estatísticas dos auditores fiscais e não a união da classe trabalhadora pela manutenção de seus direitos.

O SIFUSPESP quer transparência das contas públicas, aliada às explicações sobre o porquê não são contabilizadas certas contribuições obrigatórias que auxiliam no custeio da previdência, tal qual vem sendo orientado por parte do Sindicato dos Auditores da Receita Federal.

 

#PolíciaPenal #ContraPEC287

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