Por Cíntia Cristiane dos Santos Monteiro, Psicóloga
A Síndrome do Pânico pode ser um transtorno com sintomas extremos levando o indivíduo a acreditar que está sofrendo com algo muito pior do que uma simples ansiedade. Também conhecida como transtorno do pânico, é caracterizada por crises inesperadas de medo e desespero, que geram mal-estar físico como taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), sudorese e falta de ar.
São muitas as pessoas que vão ao hospital todos os dias após uma crise de pânico, pois acreditam que algo muito sério está acontecendo. Às vezes, sendo tão forte que a pessoa acredita que está morrendo, quando na verdade está simplesmente sofrendo uma ansiedade tão extrema que causa sintomas físicos intensos. São crises severas e absolutamente inesperadas, fazendo com que quem sofre de síndrome do pânico padeça não somente durante as crises, mas também nos intervalos entre elas, com medo de uma nova crise.
A insegurança é tamanha que compromete a qualidade de vida do indivíduo. Sintomas como sensação de boca seca, tremores, tonturas e mal-estar geral com um forte aperto ou dor no peito que frequentemente pessoas acometidas pela Síndrome do Pânico relatam ao dar entrada em hospitais acreditando ter um infarto, quando na verdade estão passando por uma crise.
As crises de pânico são muito complexas e suas causas não são totalmente conhecidas. Podem ser causadas por um conjunto de fatores como genética, estresse e temperamento suscetível a reações intensas em situações de perigo. Mas seu principal desencadeador é a ansiedade. Para alguns indivíduos, essa ansiedade passa a ser excessiva, prejudicando sua vida pessoal e profissional e, se não for tratada, pode culminar em crises de ansiedade, que se forem frequentes podem evoluir para um quadro de Síndrome do Pânico.
Não é a ansiedade que deixa a Síndrome do Pânico insuportável, e sim as sensações físicas reais que dão a impressão de que tem algo muito errado com sua saúde. Muitos fatores contribuem para a ocorrência de uma crise, como situações de estresse, pressões no trabalho, problemas no casamento ou familiares, mudanças de vida muito radicais e estresse pós-traumático vivenciados no passado. Geralmente ocorre no início da vida adulta e costuma ser mais recorrente em mulheres.
É possível se livrar desses sintomas, usando estratégias desenvolvidas especialmente para eliminar os sintomas físicos e mentais específicos. Identificar a causa do sofrimento e compreender a sua relação com o trabalho e o ambiente onde se está inserido é de fundamental importância.
O adoecimento no trabalho deve ser avaliado no contexto em que acontece, bem como deve ser pensado no sujeito que está em sofrimento, pois é anônimo e suportado individualmente.
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Por Cíntia Cristiane dos Santos Monteiro, Psicóloga
Depressão, Ansiedade e Estresse mudam nossas percepções de vida diretamente. Afetam o nosso cérebro e a forma como nos relacionamos com os demais. Modificam também a nossa autoconfiança, o entusiasmo e as expectativas no trabalho. Fazem com que a nossa imunidade caia. A depressão, a ansiedade e o estresse atacam onde o pensamento se desenvolve, onde imaginamos o futuro, avaliamos as soluções para os problemas e tomamos decisões. E principalmente onde as emoções se manifestam.
Mas você sabe o que isso significa? A depressão é um transtorno que se mantém ao longo do tempo e que modifica o estado de ânimo. A pessoa se sente irada ou frustrada por qualquer coisa, com manifestação de choro frequente. A depressão é classificada em termos de gravidade: leve, moderada ou severa. Os sintomas mais comuns da depressão são: insônia, ou ao contrário, excesso de sono, ansiedade para comer tudo, ou completa falta de apetite, aumento ou perda de peso, falta de energia, fadiga, ódio de si, sentimentos de inutilidade, culpa, agitação, irritabilidade, dificuldade para se concentrar, desesperança, pensamentos de morte ou suicídio.
Um outro tipo de depressão é chamado de distimia, um tipo de depressão leve mas de forma crônica. Alguns fatos que provocam a depressão: o parto (depressão pós-parto), o ciclo menstrual (TPM) e o estacional (ocorre em meses frios de inverno ou outono, mas acaba quando chega a primavera e verão; deve-se à falta de luz solar).
Ansiedade pode surgir a partir de pensamentos, sentimentos ou acontecimentos da vida em geral. Engloba aspectos corporais, grande ativação do sistema periférico e motor, e implica mudanças de comportamento. A ansiedade está relacionada com a sobrevivência, assim como o medo, a ira, a felicidade e a tristeza. Os sintomas da ansiedade são: a hiperatividade, a taquicardia, a sensação de afogo, a perda do controle e do raciocínio, tremores nas extremidades, transpiração excessiva, náuseas, insônia, debilitação ou rigidez muscular, inquietude motora, pensamentos negativos, obsessão ou problemas em comunicar-se com os demais.
O estresse pode aparecer após qualquer situação ou pensamento que nos faça sentir ansiosos, furiosos ou frustrados. O ideal é que nos estressemos de vez em quando, mas de forma leve ou moderada. Estresse em excesso nos predispõe a sofrer todo o tipo de doenças, tanto físicas, como psicológicas. Alguns dos sintomas são dores abdominais, dores de cabeça, falta de apetite, enjôos , agitação, insônia, taquicardia, sudorese excessiva, cansaço, fadiga, falta de concentração, problemas no rendimento sexual e pesadelos. Às vezes, o estresse pode manifestar-se como fobias ou transtornos psicológicos.
Agora que você já sabe diferenciar cada um deles, cuide-se! A prevenção é a melhor forma de lidar com o estresse, depressão e ansiedade. Procure um psicólogo.
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Esgotamento físico e mental, irritação freqüente, falta de atenção e de concentração, lapsos de memória, nervosismo e desinteresse pelo trabalho são alguns dos sintomas que caracterizam a Síndrome de Burnout. É um fenômeno psicossocial, marcado por episódios intensos de esgotamento físico e mental, que se desenvolve como resposta à pressões prolongadas sofridas por um indivíduo a partir de fatores emocionais estressantes e interpessoais relacionados ao ambiente de trabalho, muitas vezes confundido com estresse.
A Síndrome de Burnout é a resposta a um estado prolongado de estresse de forma crônica quando o indivíduo tenta se adaptar a uma situação desconfortável no trabalho. A diferença é que o estresse pode apresentar aspectos positivos ou negativos, enquanto o Burnout terá um caráter negativo relacionado com o mundo do trabalho do indivíduo e sua atividade profissional desgastante que exerce.
É muito comum em profissões que exigem o contato direto com as pessoas, sendo mais ocorrente com: professores, assistentes sociais, trabalhadores da área de saúde, policiais, agentes penitenciários, recepcionistas, bancários, gerentes, atendentes de telemarketing, motoristas de ônibus, profissões de elevada responsabilidade para com o outro em diversas situações.
O agente penitenciário é reconhecido como aquele que é responsável por desempenhar atribuições de vigilância, custódia e aplicação de medidas restritivas de direitos e de privações de liberdade. Tendo como missão, (re) educar a pessoa que praticou um crime e garantindo que esta possa viver em uma condição social que não coloque a sua vida pessoal e as demais em risco. Além das demais atividades laborais do agente penitenciário, podemos perceber os riscos que caracterizam seu ambiente de trabalho são um dos fatores que tornam esta categoria alvo de altos níveis de estresse.
Os riscos da profissão e a desvalorização da classe só aumentam a propensão ao estresse que pode acontecer naturalmente dado o conteúdo relacional entre presos e agentes que são freqüentemente expostos a agressões físicas e psicológicas, resultantes do contato direto com as pessoas privadas de liberdade e do fato de serem vistos por estas como responsáveis pela manutenção do seu confinamento.
Os Agentes penitenciários são suscetíveis à insônia, depressão, paranóia e dependências químicas e esse desgaste tem como conseqüência a exaustão no ambiente de trabalho, tornando a profissão altamente estressante, resultando em absenteísmo, abandono de emprego e processos administrativos.
A constante tensão e estresse em um local de trabalho são potencializadores para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout. Você já se percebeu em alguma das situações a seguir:
1) Exaustão Emocional (sentimento de carência em recursos emocionais e geralmente relacionada à sobrecarga de trabalho);
2) Despersonalização (sentimentos negativos em relação às pessoas com as quais trabalha),
3) Baixa Realização Pessoal, (autoavaliação negativa de si mesmo).
* Esta avaliação negativa afeta diretamente o autoconceito, a autoestima e relacionamentos interpessoais estabelecidos no trabalho.
Você identifica algum desses sintomas ou vários deles freqüentemente? Já procurou auxílio médico-psicológico para saber se sofre da Síndrome de Burnout? Cuide-se.
Cíntia Monteiro, Psicóloga. Atende todas as semanas na regional do SIFUSPESP do Vale do Paraíba, fone: (12) 3629 4471
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Por Cíntia Cristiane dos Santos Monteiro, Psicóloga
O "ADOECER " está diretamente ligado ao modo de vida das pessoas dentro e fora do ambiente de trabalho, sendo que é neste ambiente que se encontram vários elementos que podem ser a causa para o sofrimento e para a dor psíquica. O sofrimento por sua vez é capaz de desestabilizar a identidade do sujeito, conduzindo-o a transtornos mentais.
No caso dos servidores do sistema prisional, existe uma convivência em duas sociedades ao mesmo tempo. Uma delas é a organização social na qual estes profissionais aprendem a conviver com os hábitos, costumes, gírias, comportamentos negativos, etc. dos aprisionados. Nesse ambiente estes profissionais sofrem um impacto social, sendo comum apresentarem alto grau de estresse e seus reflexos negativos físicos e psíquicos entre outros problemas, em função do dano psicológico e da mudança de convívio e de princípios e regras do ambiente de trabalho.
Ao entrar em conflito com essas questões, muitas vezes esses trabalhadores passam por um processo de socialização intra e extramuros, ocasionando, assim, um desgaste físico e psicológico. É comum apresentarem-se sempre desconfiados das pessoas e de todos ao seu redor. Além do desgaste físico, emocional e dos problemas de saúde, ainda sofrem consequências relacionadas aos vínculos que caracterizam os encarcerados, como a corrupção, exclusão e a violência de forma geral.
Existem pressões sofridas dentro e fora do ambiente de trabalho, a maneira como lidam diretamente com os que cumprem penas, muitas vezes vinculadas ao crime organizado, além da superlotação carcerária, precárias condições de trabalho e risco de morte durante as rebeliões, a sensação de insegurança para o seus familiares dentre outros agentes estressores.
Ao contrário que muitos pensam, o papel do Psicólogo é expandir o pensamento da pessoa que o procura. Mostrar novos caminhos para resolução dos conflitos. É pensar juntos na tentativa de enxergar sua história, ou oportunidades de uma maneira nova de olhar para aquele momento de sua vida.
O Psicólogo acolhe sem julgamentos, orienta para o crescimento e desafia para atingir ganhos, transformando o estresse em novas atitudes e promover a mudança de comportamento para alcançar melhor qualidade de vida e bem estar consigo e com sua família e amigos.
É um processo, e como tal, pode ser rápido ou longo. O que dependerá da disponibilidade e necessidade de quem busca seu serviço.
A saúde mental não se restringe apenas a transtornos ou a doenças mentais. Ela diz respeito ao nosso modo de estar no mundo, às nossas relações com as outras pessoas e à nossa postura perante o mundo em que vivemos. Tem a ver com sofrimento tanto quanto com felicidade.
Conscientizar-se da importância de cuidar da nossa saúde mental assim como cuidamos de nossa saúde física nos leva a um equilíbrio em vários papéis que desempenhamos no dia a dia.
Cíntia Monteiro, Psicóloga.
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