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O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo – SIFUSPESP - reuniu sua Diretoria Efetiva hoje, em São Paulo, e houve consenso: o contínuo descaso do governador Alckmin para com as reivindicações da categoria exige uma resposta à altura. Esgotaram-se todas as possibilidades de negociação. O sindicato está finalizando os preparativos para a decretação oficial de greve dos servidores do sistema prisional paulista.

Em virtude da decisão tomada pela Diretoria Efetiva, o SIFUSPESP está convocando uma reunião no dia 07 de março de 2014, às 10h, com os representantes das comissões de greve das unidades prisionais. Até o final deste mês os servidores deverão escolher dois representantes por unidade para participar da reunião do dia 7 que será realizada na sede do sindicato em São Paulo. Os representantes deverão levar para a reunião a decisão da sua unidade em participar ou não do movimento. O sindicato se responsabilizará pelo transporte e alimentação de todos os representantes.

Outra medida aprovada é a de reunir o maior número de dados possíveis para embasar a decretação da greve diante da Justiça. A medida busca prevenir o que ocorreu em dezembro de 2009, quando o Governo do Estado conseguiu uma liminar judicial impedindo a greve.

O SIFUSPESP conta com a colaboração de todos para obter os dados necessários, que já foram reiteradamente solicitados à Secretaria da Administração Penitenciária, que se omite e não repassa as informações. “Precisamos fazer um levantamento sério de diversos dados das unidades prisionais paulistas. Não há como obter esses dados da SAP ou do Governo do Estado, que se negam a prestar informações claras e idôneas. Por isso contamos com os próprios servidores para obtermos as informações corretas que precisamos para podermos ter êxito na greve”, explica o Presidente do SIFUSPESP João Rinaldo Machado.

O sindicato solicita que os servidores se reúnam e elaborem um relatório sobre a situação real de sua unidade. Nesse relatório é preciso constar os seguintes dados:

  • Números de agentes na segurança.
  • Números de AEVPs nas muralhas.
  • Quadro real de trabalhadores da área-meio.
  • Números de técnicos, assistentes sociais, e todo o pessoal da área de saúde.
  • Presídios abandonados que necessitam de reformas.
  • Convocações excessivas decorrente da falta de funcionários.
  • Unidades em que, decorrente de questões estruturais ou conjunturais, os presos não tenham direito a laborterapia.
  • Números de funcionários agredidos por unidade.

Os relatórios devem ser enviados até o dia 7 de março para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Leia aqui a nota oficial do SIFUSPESP em relação ao assunto.

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