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Os funcionários da Penitenciária de Flórida Paulista solicitaram uma reunião com o SIFUSPESP para discutir os problemas da unidade e tirar dúvidas sobre a formação da comissão de greve local. No último dia 19, diretores do sindicato compareceram à unidade e ouviram queixas relativas a falta de funcionários, excesso de trabalho e superlotação carcerária. Conversaram também sobre organização no local de trabalho e a formação da comissão de greve.

Durante a visita, os sindicalistas observaram que:

- a unidade tem capacidade para 768 e está com mais de 1700 sentenciados;

- tem déficit de aproximadamente 37 servidores - além de 8 que estão designados em outras unidades, mais os companheiros que estão de licença médica.

- no turno em que ocorreu a visita, tinha aproximadamente 15 ASPs para tocar o plantão, e a rotina que continua normal mesmo com todos agravantes: cozinha, escola, trabalho e atendimentos.

“Para o (des)governo , mesmo com superlotação, falta de funcionários, falta de alimentação, falta de manutenção e tantos outros problemas, as prisões estão tranquilas, e cabe a nós servidores deste caos, mudar nossas atitudes dentro desse ambiente insalubre, pois senão acabaremos como muitos de nossos colegas afastados do serviços por stress, depressão, ansiedade e outros problemas de saúde”, disse o Diretor de Formação Sindical Fábio Jabá, que esteve na visita junto com o Coordenador da Regional de Presidente Venceslau, Gilberto Antonio, e o Diretor de Base da unidade, Ricardo Fernando.

Para o dirigente sindical, os problemas relatados e constatados em Flórida Paulista não diferem muito do que acontece nas outras unidades prisionais do estado. “Além de causar profundo stress nos funcionários, essa situação toda provoca um desleixo com a segurança propriamente dita. O funcionário tem que atuar na segurança, no administrativo, em várias frentes ao mesmo tempo, quando na verdade ele deveria estar cuidando exclusivamente da questão da segurança. Vamos relatar esse caso de Flórida Paulista para as autoridades competentes, mas temos que pensar também na organização no local de trabalho. Temos que pensar em atitudes novas para combater os problemas velhos e comuns”, instiga Fábio Jabá.

O Diretor de Formação Sindical tirou as dúvidas sobre estado de greve e também convidou os funcionários a reforçarem o trabalho sindical. “Hoje o SIFUSPESP conta com diretores em aproximadamente 60 unidades e temos no sistema 157 unidades. Se cada unidade tivesse no mínimo um diretor de base ou um representante pra passar a realidade de cada unidade ou a ação que será tomada, ficaria muito mais fácil de nos organizarmos, lembrado que o sindicato é a categoria”. E conclui: “Se formos organizados nos locais de trabalho não seremos ‘bois de piranha’ de ninguém, e o que falta é isso, nos organizarmos dentro de cada unidade”.

 

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