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Hoje 1º de maio se comemora no Brasil o dia do trabalho, historicamente a data é o dia do trabalhador, embora o nome tenha sido alterado para tirar o protagonismo daqueles que constroem com seu suor a riqueza das nações o significado não muda.

Muitas vezes os policiais não se veem como trabalhadores, a academia e boa parte das instituições não os encara dessa maneira, vendo-os como meros apêndices do estado.

Na Polícia Penal, instituição nascida da luta dos trabalhadores da segurança pública (hoje Policiais Penais) organizados em torno de seus sindicatos, vivemos no dia a dia os mesmos problemas enfrentados pelos demais trabalhadores. Assédio, longas jornadas(muitas vezes não remuneradas), excesso de trabalho, e locais de trabalho insalubres.

Para quem não sabe, a insalubridade dos locais de trabalho foi um dos estopins da greve de 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, cuja repressão brutal deu origem ao que conhecemos como 1º de maio.

Hoje no estado mais rico do Brasil os trabalhadores da segurança pública são desvalorizados, têm seus salários aviltados e trabalham sem efetivo e em condições insalubres.

O governo que prometeu valorização vem a cada dia contradizendo a promessa sob uma cortina de fumaça de propaganda e palavras bonitas.

Mas na prática aqueles que tem como trabalho e missão combater o crime e proteger a população estão cada dia mais desvalorizados, adoecidos e cansados.

A união de todas as forças policiais em torno de reivindicações únicas, que perante as promessas de campanha, deveriam ser obrigação do governo, nos parece a única solução viável.

Na Polícia Penal o SINPPENAL buscou agregar aos outros sindicatos na FEPPOL como forma de unificar a luta, agora estamos firmes na luta por agregar as entidades sindicais da segurança pública em um movimento unificado para exigir aquilo que nos é de direito.

Hoje os trabalhadores da segurança pública do estado de São Paulo que já perderam tanto com os seguidos governos de todas as matizes ideológicas, devem perder o medo de fazer sua voz ser ouvida, e a única maneira de fazê-lo é através da mobilização e da luta.

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