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Hoje 1º de maio se comemora no Brasil o dia do trabalho, historicamente a data é o dia do trabalhador, embora o nome tenha sido alterado para tirar o protagonismo daqueles que constroem com seu suor a riqueza das nações o significado não muda.

Muitas vezes os policiais não se veem como trabalhadores, a academia e boa parte das instituições não os encara dessa maneira, vendo-os como meros apêndices do estado.

Na Polícia Penal, instituição nascida da luta dos trabalhadores da segurança pública (hoje Policiais Penais) organizados em torno de seus sindicatos, vivemos no dia a dia os mesmos problemas enfrentados pelos demais trabalhadores. Assédio, longas jornadas(muitas vezes não remuneradas), excesso de trabalho, e locais de trabalho insalubres.

Para quem não sabe, a insalubridade dos locais de trabalho foi um dos estopins da greve de 1886, em Chicago, nos Estados Unidos, cuja repressão brutal deu origem ao que conhecemos como 1º de maio.

Hoje no estado mais rico do Brasil os trabalhadores da segurança pública são desvalorizados, têm seus salários aviltados e trabalham sem efetivo e em condições insalubres.

O governo que prometeu valorização vem a cada dia contradizendo a promessa sob uma cortina de fumaça de propaganda e palavras bonitas.

Mas na prática aqueles que tem como trabalho e missão combater o crime e proteger a população estão cada dia mais desvalorizados, adoecidos e cansados.

A união de todas as forças policiais em torno de reivindicações únicas, que perante as promessas de campanha, deveriam ser obrigação do governo, nos parece a única solução viável.

Na Polícia Penal o SINPPENAL buscou agregar aos outros sindicatos na FEPPOL como forma de unificar a luta, agora estamos firmes na luta por agregar as entidades sindicais da segurança pública em um movimento unificado para exigir aquilo que nos é de direito.

Hoje os trabalhadores da segurança pública do estado de São Paulo que já perderam tanto com os seguidos governos de todas as matizes ideológicas, devem perder o medo de fazer sua voz ser ouvida, e a única maneira de fazê-lo é através da mobilização e da luta.

Segunda-feira (28) foi publicada  a Portaria DGPP nº 012/2025, que estabelece regras para a concessão de imóveis do Estado de São Paulo como residência para servidores da corporação. A medida visa otimizar a gestão patrimonial e garantir o cumprimento de obrigações legais, como a exigência de que chefes de estabelecimentos penais morem nas unidades.

Prioridade e critérios

A norma determina que os chefes de estabelecimentos penais devem residir obrigatoriamente nas dependências das unidades sob sua responsabilidade, desde que haja imóveis disponíveis. A ordem de prioridade para ocupação inclui:

  1. Diretor-Geral, Diretor-Geral Adjunto e Corregedor-Geral da Polícia Penal;
  2. Chefes de Divisão de Complexo Penal;
  3. Policiais penais em funções de comando (segurança interna, externa, intervenção tática e escolta);
  4. Servidores considerados essenciais para a ordem e segurança das unidades;
  5. Coordenadores regionais de Execução Penal.

Servidores em estágio probatório estão proibidos de solicitar o benefício.

Processo administrativo

As solicitações devem ser formalizadas por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com documentos como declaração de interesse, ficha cadastral, laudo técnico e vistoria do imóvel. Cada pedido será analisado pela Coordenadoria-Geral de Administração Integrada, que avaliará a legalidade e o interesse público da concessão.

Obrigações e desocupação

Os servidores beneficiados devem conservar o imóvel e usá-lo apenas para fins residenciais, sem sublocação. Em caso de desligamento do cargo, aposentadoria ou irregularidades, o imóvel deve ser devolvido em até 30 dias, prorrogáveis por mais 30. A resistência à desocupação pode resultar em sanções administrativas e até bloqueio de salário.

Fiscalização e transição

Os estabelecimentos penais devem manter um cadastro atualizado dos imóveis e realizar vistorias anuais. Servidores que já ocupam residências em desacordo com as novas regras terão um ano para regularizar a situação ou desocupar o local.

A portaria entra em vigor imediatamente e pode ser acessada em: https://www.doe.sp.gov.br/executivo/secretaria-da-administracao-penitenciaria/portaria-dgpp-n-012-de-28-de-abril-de-2025-20250428111372141042306

A mãe do policial Evandro da PII de Guarulhos encontra-se internada na UTI do Hospital do Servidor e necessita de doações de sangue.

Quem puder doar e auxiliar Dna Sueli, deve fazê-lo no  Banco de Sangue do HSPE: Rua Pedro de Toledo, nº 1800 - Vila Clementino - São Paulo.Próximo à estação de metrô AACD-Servidor (Linha 5 - Lilás).

No momento do cadastro, informe o nome de Sueli Fileno Batista. Não é necessário agendamento.

Para doar é necessário um documento com foto RG, Carteira profissional ou Carteira de Habilitação;

Ter idade entre 16 e 69 anos (doadores acima de 60 anos devem ter feito a primeira doação antes dos 60, e menores de idade devem estar acompanhados por um responsável legal);

Pesar acima de 50 kg;

Estar bem alimentado;

Estar em boas condições de saúde;

Caso tenha feito recentemente tatuagem, maquiagem definitiva ou colocado piercing, só poderá doar após 1 ano.

Horário de funcionamento:

Segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, e aos sábados, das 8h às 16h (exceto feriados)

Mais informações em: http://www.iamspe.sp.gov.br/espaco-do-usuario/hspe/doacao-de-sangue