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Evento é organizado pela CUT-SP e começa na sexta-feira. Inscrições se encerram hoje

 

Servidores públicos de todos os setores participam nos dias 29 e 30/09, em São Paulo, de um Seminário para discutir e organizar as lutas contra as reformas adotadas pelo governo Michel Temer. O Seminário do Funcionalismo Público de São Paulo acontecerá no auditório da Apeoesp, na Praça da República, centro da capital paulista, a partir das 9h da próxima sexta-feira. O evento é organizado pela seção paulista da Central Única dos Trabalhadores(CUT-SP).

Na programação, os participantes vão debater os rumos da conjuntura econômica e social do país, que está à mercê do congelamento dos investimentos públicos pelas próximas duas décadas na saúde, na segurança e na educação, da política de privatizações e com a reforma Trabalhista, que entrará em vigor dia 11 de novembro, além da possível aprovação da Reforma da Previdência. Juntas, essas medidas trarão impactos negativos para toda a população que depende dos serviços públicos em todas as áreas essenciais

“Queremos organizar e articular as ações do serviço público no estado de São Paulo e contribuir para o fortalecimento desse segmento dentro da nossa Central, quer seja na atuação da luta conjunta contra os governos, bem como nas nossas ações que irão ocorrer no próximo período”, afirma Douglas Izzo, professor e presidente da CUT-SP.

A atividade faz parte do calendário de lutas das centrais e demais entidades sindicais do serviço público que compõem o Fórum do Funcionalismo Público de São Paulo. Entre as ações, também haverá uma paralisação e ato conjunto dos servidores no dia 27 de outubro, véspera do dia do Servidor Público.

O seminário é destinado aos dirigentes sindicais do ramo público das esferas municipal, estadual e federal. Para participar, é preciso fazer inscrição prévia, encaminhando a ficha (clique aqui) até o dia 27/09, quarta-feira para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Clique aqui para baixar a programação e a ficha de inscrição

Serviço

Seminário do Funcionalismo Público de São Paulo

Dias 29 e 30 de setembro

A partir das 9h

Praça da República, 282 – Apeoesp

 

Abaixo-assinado contra a reforma trabalhista

Como forma de enfrentar a Reforma Trabalhista dentro da estrutura burocrática do Congresso, a CUT também está coletando assinaturas para um projeto de lei que pede a anulação da medida. Você pode colaborar acessando o link: https://cut.org.br/acao/7-de-setembro-0167/

 

 

Servidores viajaram juntos para doar sangue a filha de colega da unidade que enfrenta a doença

 

Em um momento tão delicado e conturbado do país e de nossas vidas como categoria profissional, encontramos gestos humanitários que precisam ser divulgados à sociedade em geral e aos Governos que gerenciam os Estados da nossa República Federativa para dizer em alto e bom tom que nós, aplicadores da execução penal, somos exemplos dentro e fora das unidades prisionais.

Sob esta égide, começamos invocando Nélson Rodrigues com a frase “o mineiro só é solidário no câncer”, citação que ele sarcasticamente atribuía ao jornalista Otto Lara Resende. É óbvio que nunca quis se referir de forma preconceituosa ao povo mineiro, mas sim à sociedade como um todo, ou seja, somente na dor da morte ou do incurável é despertado o sentimento de solidariedade.

Os servidores da Penitenciária de Guareí I, mesmo vivenciando esse comportamento similar no sistema prisional, onde ocorrem mortes de servidores, assassinados ou vítimas do suicídio, inverteu essa lógica de falta de solidariedade e com atitude, respeito e humildade executou seu gesto humanitário contra o câncer,  comportando-se na mesma toada das campanhas de apoio “Lenço de Olga”, da Penitenciária Feminina de Pirajuí, e “#todosporAline”, do Centro de Detenção Provisória de Itapecerica da Serra

Os colegas Fernando de Oliveira Ferreira, Thiago Cyrineo Terra, Luiz Gonzaga Junior, José Bovese Junior, Reginaldo Aparecido Silva, Elivelton Campos, Luiz Henrique Vitturelli, Thiago Pires, Josivan de Souza e Wagner de Paulo Dutil foram juntos de van até a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”(UNESP) de Botucatu com o intuito de doar sangue à filha de um colega de Guareí, que está em tratamento contra o câncer.

Os dirigentes e filiados ao SIFUSPESP só tem a agradecer e dar parabéns a vocês, autênticos guerreiros em postos de combate! Estamos orgulhosos deste gesto humanitário, que é exemplo a ser seguido, pela grandeza de seus corações! Segue daqui o nosso muito obrigado por esta mobilização tão nobre!

 

 

Alerta é do deputado Carlos Giannazi(PSOL) sobre maquiagem feita no orçamento para falta de valorização do funcionalismo, que pode omitir tendência à terceirização

 

Em um momento de crise econômica deflagrada em diversos Estados do Brasil, casos evidentes do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo, São Paulo parece continuar a navegar em um mar de tranquilidade.

Não é o que alega o governo da unidade da federação com o maior orçamento do país, perdendo apenas para a União, e à frente até de países sul-americanos, como a Argentina e o Chile. Para 2017, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) aprovou um orçamento de R$206 bilhões para a máquina estatal paulista, um montante R$4 bilhões inferior a 2016.

Essa queda na arrecadação, aliada à falta de repasses do governo federal para o Estado, são fatores que têm sido utilizados pelo governo Geraldo Alckmin para justificar a falta de investimentos, o que passa pela não valorização dos servidores públicos, sendo que muitos deles, como os funcionários do sistema prisional, estão sem aumento desde 2014.

Mas para o deputado estadual Carlos Giannazi(PSOL), que tem estudado com afinco a formação do Orçamento Estadual e participado das comissões que o discutem, falta ao governador transparência para mostrar aos servidores públicos e a todos os paulistas o destino de boa parte do dinheiro disponível nos cofres do Palácio dos Bandeirantes.

“Em primeiro lugar, não procede a informação de que o Estado de São Paulo corra qualquer risco de chegar a um patamar econômico tão baixo tal qual vem acontecendo com outros Estados brasileiros nos últimos anos. Essa queda na arrecadação é um valor ínfimo diante das receitas. O que falta na verdade, na minha opinião, é falar realmente para onde os recursos públicos estão sendo destinados e a que interesses estão servindo”, explica.

De acordo com Giannazi, para 2017, Alckmin autorizou uma desoneração fiscal da ordem de R$15 bilhões para empresas devedoras de tributos no Estado. “Essa escolha por deixar de arrecadar impostos para servir ao que exige o grande empresariado é, na minha opinião, o principal fator que leva o Estado a alegar não ter recursos para investir na saúde, na educação e na segurança, além da geração de empregos”, ressalta.

Outro destino comum dos recursos do Estado é o pagamento da dívida pública e seus juros, nos mesmos moldes da União. Verba para instituições financeiras e rentistas seguirem com seus ganhos e seus lucros enquanto a população paga a conta da “crise”. “Por outro lado, a dívida passiva do governo com servidores e com a população em geral, incluindo aí os precatórios, não está sendo paga para poder sustentar esses privilégios”, informa.

Para o deputado, este é o modus operandi do PSDB desde que assumiu o governo paulista, no início dos anos 1990 - política de arrocho salarial, falta de valorização de servidores, sucateamento dos serviços públicos e enormes concessões à iniciativa privada. “Nesse cenário, apenas a luta e a união do funcionalismo podem garantir que se obtenha o tão sonhado reajuste e se evite uma conjuntura ainda pior em um futuro próximo”, alerta.

Na opinião de Giannazi, esse cenário caótico, da terceirização irrestrita, pode ser a consequência da falta de mobilização dos servidores. “O que vemos hoje é um déficit profundo de funcionários em diversos setores, a rara existência de novos concursos e, consequentemente, a queda da qualidade nos serviços prestados à população”, esclarece.

“Por esse motivo, é preciso batalhar contra essa política antes que o Estado estenda a terceirização a setores essenciais e este seja um caminho sem volta e prejudicial a todos os que dependem do bom funcionamento das unidades prisionais, dos postos de saúde e hospitais, das escolas e das universidades”, finaliza.

 

 

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