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Nesta tarde de Natal, 3 presas do CPP feminino do Butantã agrediram uma Policial Penal e tentaram empreender fuga.

O grave incidente se deu quando três presas que estavam na cela disciplinar da unidade pediram para a Policial Penal de plantão se podiam retirar o lixo da cela.

Após a Policial abrir a cela, as três agrediram a policial, com puxões de cabelo, empurrões, socos e chutes.

Após dominarem a Policial Penal, as três presas a trancaram na cela e saíram para a área externa da unidade.

Uma foi alcançada e contida por um Policial Penal enquanto tentava pular o alambrado para a área de mata que fica ao lado da unidade. As duas restantes conseguiram pular o alambrado e acessar a mata.

Os Policiais Penais armados que estão reforçando a segurança externa da unidade saíram em perseguição das duas fugitivas conseguindo recaptura-las.

Segundo informações obtidas pelo SINPPENAL a Policial Penal agredida estava cuidando de três postos de trabalho: ala disciplinar, RO, CR e Casa Mãe. 

Segundo as Policiais Penais que trabalham na unidade é rotina a Policial adentrar a ala disciplinar sozinha, ainda segundo as denúncias os postos de trabalho são distantes um do outro e a falta de pessoal deixa as policiais vulneráveis. 


“Cadeia de Papel”

Desde que a unidade do Butantã voltou a operar após uma reforma totalmente inadequada, a unidade virou sinônimo de falta de segurança.

Logo após a reforma a unidade passou a operar como semiaberto masculino o que resultou na fuga de 7 presos e um princípio de motim em 2024. Após estes incidentes a SAP reverteu a unidade para CPP Feminino, em setembro deste ano um casal armado dominou um Policial Penal que estava desarmado e invadiu a unidade resgatando uma detenta e fugindo.

Como o SINPPENAL tem denunciado repetidamente, a unidade é estruturalmente inadequada, possui segurança fragilizada e falta crônica de pessoal.

Para termos uma ideia, uma inspeção do CNJ realizada em 03 de setembro constatou que apenas 97 policiais cuidavam de 1024 detentas, uma média de mais de 10 presas por Policial Penal. Se levarmos em conta que são quatro turnos de trabalho, a unidade opera com menos de 24 policiais por turno.

Mais uma vez o descaso do governo do estado que ignora as denúncias do SINPPENAL demonstra que a  proibição de que nossos representantes de visitarem as carceragens, serve apenas para ocultar da sociedade o caos que o Governo Tarcísio vem criando no maior sistema prisional da América Latina.

É com extremo pesar que o SINPPENAL comunica o falecimento, neste sábado, 20/12,do Policial Penal Dimas Luiz da Silveira Cézar,de 51 anos , que trabalhava na segurança externa do complexo de Balbinos.

Luiz faleceu em decorrência de um acidente na SP-300 na altura de Avaí enquanto se dirigia para o plantão no complexo de Balbinos.

Seu corpo será velado no Velório Municipal da cidade de Julio Mesquita/SP, sito na Avenida da Saudade S/n, (Previsão de chegada, 13h00), sepultamento será às 17h30min no Cemitério Municipal de Julio Mesquita.

Neste momento de perda o SINPPENAL apresenta suas mais profundas condolências a todos os familiares, amigos e colegas de trabalho de   Luiz da Silveira Cézar.

É com extremo pesar que o SINPPENAL comunica o falecimento,neste sábado, 20/12, do Policial Penal Herilinton Graebin, de 50 anos, que trabalhava na segurança externa do complexo de Balbinos.

Herlinton faleceu em decorrência de um acidente na SP-300 na altura de Avaí enquanto se dirigia para o plantão no complexo de Balbinos.

O corpo do Policial será velado no Velório Reunidas, sito na Rua Monsenhor Claro, nº 4-82, Centro, Bauru/SP (Previsão de chegada, 13h00), o sepultamento será amanhã (22/12/2025) no Cemitério Jardim do Ipê, Av. Jose V. Aiello, Parque das Nações, Bauru/SP

Neste momento de perda o SINPPENAL apresenta suas mais profundas condolências a todos os familiares, amigos e colegas de trabalho de  Herilinton Graebin.