Por Redação SIFUSPESP
Policiais penais impediram a entrada de maconha na Penitenciária de Caraguatatuba, no litoral paulista, na última sexta-feira (14). A droga estava escondida numa embalagem de creme enviada pela mãe de um detento, e os ilícitos foram identificados durante a revista ao pacote.
No total foram apreendidas seis porções de maconha. A Polícia Civil registrou boletim de ocorrência e a direção da unidade prisional abriu procedimento disciplinar para apurar a participação do detento que receberia a droga.
Por Flaviana Serafim
Foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (18) a suspensão do ato administrativo da Comissão de Concurso Público (Edital CCP 004/21) que ilegalmente havia determinado o encerramento do Concurso ASP 2014 em 29 de janeiro, como denunciou o SIFUSPESP
A publicação é resultado da sentença proferida no último 10 de maio, pelo juiz Kenichi Koyama, da 11ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), que aceitou mandado de segurança impetrado por concursados anulando a suspensão feita arbitrariamente pela Secretaria de Administração Penitenciária - SAP (leia mais) e mantendo os prazos legais dos certames suspensos.
“A decisão do TJ, e agora a publicação suspendendo o encerramento, são vitórias da luta dos concursados, que seguem contando com apoio incondicional do SIFUSPESP. Além da manutenção dos prazos legais, continuamos no embate e na expectativa pelas chamadas, pois há um déficit de quase 4.700 vagas no quadro de servidores do sistema prisional paulista”, pontua Fábio César Ferreira, o Jabá, presidente do sindicato.
Na avaliação do dirigente, devido à decisão judicial a tendência é que a SAP “estenda essa postura e entendimento de deixar caducar os certames em todos os setores e demais concursos”.
Confira a íntegra da publicação:
O 17 de maio marca a luta internacional contra a LGBTfobia, data que realmente é de embate e não de celebração, principalmente num país como o nosso, lamentavelmente entre os campeões de assassinatos de pessoas LGBTQI+, mortas pelo preconceito e a discriminação.
A data é histórica porque, em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Vale recordar que à época se usava comumente o termo “homossexualismo”, tão nefasto e carregado de preconceitos ao colocar a orientação sexual dos indivíduos como “doença”, assim pressupondo “tratamento” e “cura” - na prática, deu margem à toda sorte de violações contra as pessoas LGBTQI+.
A homossexualidade claramente não é doença, mas o preconceito e a discriminação à população LGBTQI+ infelizmente podem se tornar doentios, causando desde perseguições e assédio nos locais de trabalho até a morte.
O mundo é construído de diversidade, pluralidade e respeito a todas, todos, todes, e combater a LGBTfobia entre nós, no nosso cotidiano, é fundamental. Que este 17 de maio seja símbolo da nossa luta, e que este embate esteja presente no dia a dia da luta de todxs pelos direitos humanos, por diversidade sexual, contra qualquer violência e formas de preconceito.
Direção - SIFUSPESP
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