Operação Retorno Seguro apreende drogas, celulares e dinheiro em estabelecimentos prisionais de São Paulo
Em uma ação realizada pela Polícia Penal do Estado de São Paulo, a Operação Retorno Seguro resultou na apreensão de 4 kg de maconha, 500 g de cocaína, dois celulares e R$ 650,00 em espécie. A operação, que contou com o apoio de cães farejadores dos estabelecimentos prisionais, ocorreu nas cidades de Assis, Bauru, Mirandópolis, Osvaldo Cruz, Pacaembu e Valparaíso, visando garantir a segurança nas unidades do regime semiaberto.
No dia anterior a equipe da Base de Escolta que fazia a segurança do retorno da saidinha tendo suspeitado da atitude de um sentenciado efetuou a primeira apreensão de cerca de 1kg de maconha. O trabalho teve prosseguimento com a integração entre a segurança interna e externa, gir e canil demonstrando que a integração das diversas equipes trabalhando em harmonia são uma barreira intransponível para o crime.
Os materiais ilícitos foram encontrados escondidos na área externa dessas unidades e, segundo investigações, seriam recuperados por custodiados que retornavam de saídas temporárias. A ação reforçou o compromisso da Polícia Penal em cumprir a Lei de Execução Penal e combater o crime organizado, mantendo a ordem e a segurança dentro do sistema prisional.
A Operação Retorno Seguro destacou o papel essencial da Polícia Penal como guardiã da ordem e protetora da sociedade, assegurando a soberania do Estado no sistema prisional. A iniciativa demonstra a eficácia da Polícia Penal no combate à entrada de ilícitos nas unidades prisionais paulistas.
Há anos o SINPPENAL ressalta a mudança de perfil das unidades de semiaberto e como estas unidades viraram foco de ação do crime organizado dentro do sistema prisional paulista,consideramos a “Operação Retorno Seguro” um passo importante na consolidação da Polícia Penal como parte fundamental da segurança pública.
A divulgação da ação no Instagram da Polícia Penal ( @policiapenalsp_gov) também é uma novidade extremamente bem vinda, visto que traz a público o árduo trabalho realizado pelos Policiais Penais do estado de São Paulo e ajuda reduzir a invisibilidade destes policiais que até hoje tem protegido a sociedade sem terem o devido reconhecimento de suas ações.
Este guia simplificado explica como calcular o reenquadramento de cargos anteriores para a carreira de Policial Penal em São Paulo, com base nas Disposições Transitórias da lei. As tabelas mencionadas estão disponíveis no final da lei, nas páginas 47 a 49
Quem quiser pode acessar um formulário que vai lhe dar seu renquadramento baseado nas disposições transitórias da lei. Formulário de reenquadramento
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Passo 1. Identificação da Situação Anterior:
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Passo 2. Enquadramento no Nível:
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Exemplo: Um Agente de Segurança Penitenciária Classe IV será enquadrado no Nível IV da carreira de Policial Penal.
Passo 3. Enquadramento na Categoria:
Nível I: A Categoria será Ingresso
Níveis II a VII:
3.1.Somar as seguintes parcelas recebidas no mês anterior ao enquadramento:
3.2.Excluir do cálculo:
Adicional de Insalubridade
Adicional por Tempo de Serviço e Sexta-parte sobre Abono de Permanência (se aplicável)
Consultar a tabela abaixo (cópia do Anexo I da lei, página 47)
e localizar o Nível do servidor.
Enquadrar o servidor na Categoria cujo valor seja igual ou imediatamente superior à soma calculada.
Passo 4. Vantagem Pessoal (VPES):
Padrão de Vencimento,RETP e Gratificação por Trabalho Noturno.Adicional por Tempo de Serviço.Sexta-parte.GESS e outras Vantagens Pecuniárias (verificar itens 6 e 7 do § 2º do Artigo 1º das Disposições Transitórias)
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Lembre-se de consultar a lei completa e as tabelas para obter informações detalhadas sobre cada parcela e seus valores. Em caso de dúvidas, consulte nossa assistência jurídica.
Aqui você acessa a nova lei na íntegra: https://www.al.sp.gov.br/spl/2024/09/Acessorio/1000560162_1000700324_Acessorio.pdf
O Sindicato dos Policiais Penais do Estado de São Paulo (SINPPENAL) vem alertar seus associados sobre um golpe que tem se tornado cada vez mais frequente: criminosos se passando por advogados para solicitar depósitos judiciais, pagamentos de custas processuais e honorários fraudulentos, especialmente via PIX.
De acordo com denúncias recebidas pelo sindicato, os golpistas utilizam informações sensíveis, como número do processo, nome, CPF e data de nascimento das partes envolvidas, para convencer as vítimas. Eles se fazem passar por advogados reais, utilizando fotos e nomes obtidos em redes sociais ou sites de escritórios de advocacia, o que aumenta a credibilidade perante as vítimas.
Os nomes, fotos e logotipos dos escritórios dos Drs. Sergio Moura, Fabrício de Carvalho, e Nilson C. Braga,já foram utilizados para o golpe nessas duas últimas semanas. Mas as recomendações servem para os sócios que tenham processos com qualquer advogado do SINPPENAL.
Como o golpe funciona:
Os criminosos entram em contato com a vítima por meio de ligações telefônicas, e-mails ou WhatsApp, se passando pelo advogado do sindicato ou por um servidor da Justiça. Eles solicitam depósitos ou transferências de valores, alegando que são necessários para custas processuais, impostos ou liberação de alvarás. Em alguns casos, os golpistas possuem informações detalhadas sobre o processo, como a expedição de alvarás, antes mesmo que o escritório de advocacia responsável seja notificado.
Documentos falsos e contas bancárias:
Os documentos utilizados nos golpes são idênticos aos utilizados pelas unidades judiciárias, o que dificulta a identificação da fraude. As contas bancárias para onde os valores são transferidos possuem nomes fictícios, como “cartório de notas”, para parecerem legítimas.
Como se proteger:
- Desconfie de ligações desconhecidas: Nunca confirme dados ou realize pagamentos por solicitação de números desconhecidos.
- Estabeleça canais seguros de comunicação: Combine com seu advogado um único número de celular e e-mail para todas as comunicações, e salve esses contatos.
- Verifique a veracidade das informações: Sempre confirme as informações recebidas por WhatsApp ligando para o número conhecido do escritório ou enviando um e-mail para o endereço utilizado nas comunicações habituais.
- Não pague antecipadamente: A Justiça não solicita pagamentos prévios de custas, Imposto de Renda ou qualquer outro valor para liberação de quantias depositadas em processos. Servidores da Justiça do Trabalho também não encaminham guias para recolhimento de emolumentos ou depósito recursal por WhatsApp.
Em caso de dúvida:
Caso receba alguma solicitação suspeita ou tenha dúvidas sobre a legitimidade de uma cobrança, entre em contato com o atendimento jurídico do SINPPENAL pelos seguintes números de WhatsApp:
- Simone: (11) 97878-7511
- Bernadete: (11) 97865-7719
O SINPPENAL reforça a importância da atenção redobrada diante dessas situações e está à disposição para auxiliar os associados a identificar e evitar possíveis golpes. A segurança e o bem-estar dos nossos associados são prioridades absolutas.
Fique atento e proteja-se!
Rua Leite de Moraes, 366 - Santana - São Paulo /SP Cep:02034-020 - Telefone :(11)2976-4160 sifuspesp@sifuspesp.org.br.