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Por Flaviana Serafim

O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) 6, de Taubaté, completa neste 1º de julho 15 anos de atuação nas unidades prisionais paulistas. O grupo foi criado em 2006 frente à ação das facções criminosas nos presídios e, desde então, o GIR 6 atuou na contenção de todas as rebeliões ocorridas no sistema prisional de São Paulo, a última no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Tremembé, em março de 2020, quando a suspensão da "saidinha" dos presos devido à pandemia de Covid-19  gerou motins em várias unidades (confira o vídeo no final do texto).

“Ficamos na EAP [Escola de Administração Penitenciária] na época, o curso de formação foi dado pelo 3º Batalhão do Choque da Polícia Militar. A primeira operação do GIR 6 foi no CDP de Praia Grande, juntamente com o GIR 5, de São Vicente, ambos da Corevale. Daí para frente fomos nos aperfeiçoando cada vez mais, fizemos curso com o Garra da Polícia Civil e o SAR [da sigla em inglês Search And Rescue], curso do pelotão de busca e salvamento do exército de Taubaté)”, relata o policial penal aposentado Giovani Nogarotto. 

Entre as ações que marcam o período, Giovani Nogarotto recorda rebeliões como as ocorridas na Penitenciária I de Tremembé, no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São José dos Campos, onde o GIR entrou na unidade totalmente destruída e conseguiu conter a população carcerária. Da mesma forma na Penitenciária I de Potim, onde foi necessária a presença do GIR 6 “por um bom tempo até consertar e botar a cadeia em ordem”, afirma. 

Mais que a própria formação, o GIR 6 também é multiplicador da formação do grupo, com cursos ministrados para a polícia militar no BAEP - Batalhão de Ações Especiais de Polícia e Força Tática, além da polícia Aeronáutica, em Guaratinguetá, e a Guarda Civil Municipal (GCM) de Taubaté, de Pindamonhangaba e de Itajubá, em Minas Gerais. 

A criação do GIR permitiu liberar a PM para patrulhamento nas ruas em vez de fazer policiamento das unidades prisionais, mas a relevância do Grupo de Intervenção Rápida vai além no estado com a maior população carcerária do Brasil:

“Fazer parte das forças de segurança do Estado é muito importante. Nós já fazíamos o serviço policial, só não éramos reconhecidos. Agora, com a aprovação da polícia penal podemos participar, dar apoio ao menos no entorno dos presídios com força de polícia”, destaca Nogarotto. 

“Vamos lutar para que seja tudo aprovado até a lei orgânica. É importantíssima a criação da polícia penal e, dentro da polícia penal, o pelotão de operações especiais, não só o GIR de Taubaté, como todos do Estado”, conclui. 

Por Giovanni Giocondo

O diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, se encontrou nesta quarta-feira (30) com o diretor do Centro de Atendimento Médico-Ambulatorial (CEAMA) de Campinas, Luciano Carvalho Fiori, para solicitar novos convênios médicos e com mais especialidades para atender servidores públicos que são usuários do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (IAMSPE) nas regiões de Americana e Limeira.

Atualmente, nenhum desses dois importantes municípios do interior de São Paulo possuem hospitais e clínicas credenciados. O sindicalista também pediu que seja ampliado a variedade de serviços médicos prestados na cidade de Campinas, onde faltam psiquiatras suficientes - o que tem sido alvo de queixa constante por parte de policiais penais e outros trabalhadores do sistema prisional de cidades do entorno.

Apolinário Vieira também requereu a abertura de um novo credenciamento para a saúde dos servidores que vivem em Bragança Paulista e Atibaia, onde também é preciso aumentar o número de especialidades. O diretor do CEAMA de Campinas e região informou que um novo edital foi aberto para receber propostas de convênios, e se comprometeu a levar a demanda do SIFUSPESP ao superintendente do IAMSPE em São Paulo.

No olhar do diretor de Saúde do sindicato, a reunião foi positiva, mas a conjuntura ainda é de muitas dificuldades em todo o Estado, já que muitas clínicas e hospitais se recusam a fazer a parceria em virtude da falta de recursos do Instituto. “Enquanto nós servidores pagamos a nossa parte, o governo de São Paulo não fornece a contrapartida, e esse cenário certamente dificulta a busca por mais atendimentos”, pondera. “Se houvesse essa verba extra, nós teríamos serviços de primeira qualidade”, reitera.

Apolinário deve organizar em breve uma agenda de visitas aos CEAMAS e aos Departamentos de Convênios e Assistência Médico-Ambulatorial (DECAMs) de todo o Estado, a depender apenas da imunização completa contra o coronavírus - o diretor aguarda a segunda dose da vacina.

“Nós vamos ouvir a base da nossa categoria, compreender onde estão as maiores demandas reprimidas de atendimento, onde faltam médicos, especialidades, que lugares possuem a maior defasagem, e dialogar com os diretores de cada região e da própria superintendência do IAMSPE na capital para que o servidor penitenciário possa ter saúde digna, com respeito às suas necessidades”, explica o diretor do SIFUSPESP.

Por Redação SIFUSPESP

Dezenas de porções de maconha foram descobertas dentro de 17 pacotes de suco durante revista feita pelos policiais penais numa encomenda da Penitenciária de Lavínia, no último 24 de junho. 

Os ilícitos foram encaminhados pela avó ao neto detento. A droga foi encaminhada à delegacia local para registro de boletim de ocorrência. 

A direção da unidade prisional abriu procedimento disciplinar e o detento foi para o regime disciplinar. A avó do preso está suspensa do rol de visitas

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