Hoje foi divulgada uma pesquisa sobre o interesse em acautelamento de armas e coletes balísticos.
No texto são colocados os diversos requisitos e restrições que serão necessários para que o Policial Penal utilize os equipamentos de propriedade do estado e esclarece que os critérios serão estabelecidos em regulamentação própria da Polícia Penal através de Portaria Normativa do DGPP.
A pesquisa deve ser acessada pelo link : http://www.ead.eap.sp.gov.br/course/view.php?id=941 e estará disponível a partir de hoje (23) até às 16h do dia 14/02.
Para responder a pesquisa é necessário que o Policial Penal tenha a CIF com a especificação de porte de armas, o que já restringe a sua abrangência, visto que muitos, não tem arma pessoal por falta de condições financeiras.
O SIFUSPESP entende que o acautelamento de armas e coletes balísticos deve ser uma prerrogativa de todos os policiais e que todos devam ser treinados e habilitados nesta matéria e lutou e continuará lutando para que essa previsão conste da lei orgânica como acontece com as demais polícias do Brasil.
A Polícia Penal é a que enfrenta mais riscos e está mais exposta a retaliação do crime organizado devido a forma que atua. Tanto que o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) sabendo desta dura realidade, recomenda o acautelamento como forma de proteção aos Policiais Penais e suas famílias frente às ameaças do crime.
Os inúmeros assassinatos de policiais penas, as ameaças diárias e os salves do crime organizado aparentemente são ignorados pelo atual governo que não vê o acautelamento como prioridade.
A luta pelo acautelamento de todos os Policiais Penais é uma bandeira do SIFUSPESP e por isso recomendamos a todos que respondam a pesquisa e respondam sim ao acautelamento.
Continuaremos fazendo gestão perante aos deputados e ao governo do Estado para que esta previsão seja consagrada na forma da lei e lutando para que seja incluída na Lei Geral da Polícia Penal que está sendo construída em Brasília, para forçar o Estado de São Paulo a se adaptar.
Abaixo as previsões para elegibilidade ao acautelamento e as regras de utilização
ELEGIBILIDADE
Requisitos Básicos:
- Ser Policial Penal em exercício
- Comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, com certificação válida emitida por instituição reconhecida e pela Coordenadoria de Ensino, Pesquisa e Cultura da Polícia Penal.
Restrições:
- Policiais Penais afastados por licença médica relacionada a condições psicológicas ou psiquiátricas.
- Policiais Penais sob investigação ou com histórico de penalidades administrativas ou criminais.
- Casos de perda, roubo, extravio ou disparo imprudente de arma previamente acautelada enquanto durar a apuração.
Observação: A Polícia Penal está conduzindo estudos com o objetivo de viabilizar a realização da avaliação psicológica, necessária para a aptidão ao manuseio de arma de fogo, sem a imposição de custos adicionais aos policiais.
Critérios Adicionais:
- Apresentação de documentação atualizada, como certidões funcionais e criminais, e laudos técnicos e toxicológicos que atestem a capacidade para portar e utilizar arma de fogo.
Regras de utilização
Finalidade:
- O material acautelado deverá ser usado exclusivamente para fins institucionais, compreendendo a segurança do servidor no desempenho de suas funções e a defesa pessoal em situações previstas em lei.
Proibições:
- É estritamente vedado o uso do material para atividades remuneradas de segurança privada ou para qualquer finalidade alheia às atribuições da Polícia Penal.
- Proibido portar o equipamento sob efeito de álcool ou substâncias entorpecentes, sendo passível de sanção disciplinar.
Manutenção e Controle:
- O policial penal é responsável pela guarda, conservação e manutenção do equipamento, devendo apresentá-lo para inspeções periódicas ou sempre que solicitado pela administração.
Devolução e Revogação:
- O acautelamento será suspenso ou revogado em caso de afastamento do cargo, inaptidão comprovada ou outras situações que comprometam a segurança ou a conformidade com as normas internas.
Com a publicação da portaria SPPREV nº 48/2025 a SPPREV atualizou os valores de referência para o cálculo das contribuições previdenciárias a nova tabela leva em conta a reposição inflacionária de 4,7% que elevou o teto do INSS para R$ 8.157,41, resultando em um maior número de isentos entre aposentados e pensionistas.
Alguns servidores que estavam no limite inferior de suas faixas de contribuição também tiveram suas alíquotas reduzidas
Servidores Ativos
Faixa 1: 11% para salários até R$ 1.518,00
Faixa 2: 12% para salários entre R$ 1.518,01 e R$ 4.022,46
Faixa 3: 14% para salários entre R$ 4.022,47 e R$ 8.157,41
Faixa 4: 16% para salários acima de R$ 8.157,41
Aposentados e Pensionistas
Faixa 1: ISENTOS para salários até R$ 1.518,00
Faixa 2: ISENTOS para salários entre R$ 1.518,01 e R$ 4.022,46
Faixa 3: ISENTOS para salários entre R$ 4.022,47 e R$ 8.157,41
Faixa 4: 16% para salários acima de R$ 8.157,41.
A portaria entrou em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 1º de janeiro de 2025.
Ontem foi realizada uma reunião do Fórum das centrais sindicais com o objetivo de discutir os retrocessos que podem ser impostos com a PEC 66/2023.
A PEC que teria como objetivo a renegociação das dívidas de estados e municípios esconde ataques contra os servidores públicos.
A PEC obriga os estados a regulamentar seu Regime Geral de Previdência Social (RPPS) segundo as normas da EC 103 (reforma da previdência)embora isso já tenha ocorrido em São Paulo durante o governo Dória, o golpe é mais sutil.
Temendo que o STF anule pontos inconstitucionais da reforma da previdência e com o julgamento da inconstitucionalidade do art. 26, § 2º, III, da EC nº 103/2019 que lesou os pensionistas veem se articulando outras formas de lesar os servidores, garantindo mais dinheiro no caixa dos estados e municípios.
O senado embutiu na PEC a retirada do prazo até 2029 para que as dívidas dos entes públicos sejam quitadas com seus credores, ou seja a PEC 66 ataca diretamente todos os que têm precatórios a receber basicamente legalizando o calote contra os trabalhadores.
A PEC foi aprovada no senado e agora está tramitando na câmara, o SIFUSPESP vai acompanhar a tramitação e continuará pressionando os deputados através da FENASPPEN.Se necessário iremos convocar os Policiais Penais para nos manifestarmos e impedir que mais esta maldade seja implementada contra os Políciais.
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