O SINPPENAL foi informado que no último sábado dia 10 de maio o apresentador Renato Ambrósio do programa "Sabadão da Gente", da TV Bandeirantes proferiu uma série de acusações contra o que eles chamou de “funcionários de presídio”.Que segundo a fala do apresentador seriam responsáveis pela entrada de telefones celulares nas unidades prisionais, que estariam sendo usados para golpes contra os clientes do “plano de capitalização” de propriedade do apresentador.
Nota-se que o apresentador não tem o mínimo de conhecimento necessário para falar do assunto visto chamar os Policiais Penais de “funcionários de presídio” e desconhecer que no estado de São Paulo apesar do déficit funcional é referência na detecção e apreensão de ilícitos.
Prova disso é que na 7ª fase da “Operação Mute” deflagrada pela SENAPEN não foram encontrados celulares ou qualquer tipo de ilícito em unidades prisionais paulistas.
O SINPPENAL considera as afirmações do apresentador de extrema gravidade, pois atentam contra a honra dos milhares de Policiais Penais que apesar da falta de pessoal se esforçam diariamente para manter a segurança e disciplina nas unidades prisionais do estado, arriscando suas vidas ao enfrentar diariamente uma das facções criminosas mais perigosas do país.
O sindicato está divulgando uma nota de repúdio para toda a imprensa e tomará as medidas legais cabíveis para que o apresentador se retrate e restaure a honra dos Policiais Penais do estado de São Paulo, maculada com declarações levianas e inverídicas.
Abaixo a nota de repúdio distribuída à imprensa.
Nota de Repúdio
O SINPPENAL manifesta seu veemente repúdio às declarações proferidas pelo apresentador Renato Ambrósio, veiculadas no programa "Sabadão da Gente", da TV Bandeirantes. As afirmações, que generalizam e acusam os Policiais Penais - chamados de forma equivocada de “funcionários de presídio”- de envolvimento em corrupção por supostamente permitirem a entrada de aparelhos celulares às pessoas privadas de liberdade, são infundadas, irresponsáveis e desprovidas de qualquer base factual.
É notório que o ingresso de celulares representa um dos grandes desafios do sistema prisional brasileiro, especialmente nos estados que carecem de investimentos em tecnologia de segurança, como scanners corporais e bloqueadores de sinal. Entretanto, generalizar e dirigir acusações sem provas à categoria dos Policiais Penais, em especial no Estado de São Paulo, revela desconhecimento, além de reforçar preconceitos históricos e injustificados contra esses profissionais.
São Paulo é, inequivocamente, referência nacional em eficiência no combate à entrada de ilícitos em unidades prisionais. Apesar de enfrentar um déficit crônico de efetivo, remuneração defasada e precárias condições de trabalho, diariamente, esses profissionais arriscam suas vidas para impedir o lançamento de objetos proibidos por criminosos armados e por meio do uso de drones, além de apreender, semanalmente, centenas de itens ilícitos com visitantes muitas vezes coagidos por organizações criminosas.
Mesmo diante das precárias condições de trabalho, os Policiais Penais mantêm rigorosas rotinas de revistas em todas as celas e pavilhões das 182 unidades prisionais do estado, em um esforço incessante pela manutenção da legalidade e da ordem.
Causa estranheza que o apresentador, que já admitiu publicamente ter obtido parte de sua fortuna por meio de atividades de legalidade questionável – a exploração de máquinas de “pescar” bichos de pelúcia–, tente depreciar a conduta ilibada de Policiais Penais, permitindo-se julgá-los por sua própria régua moral.
Aqueles que, com sacrifício pessoal e profissional, enfrentam diariamente a facção criminosa mais perigosa do país, garantindo a segurança de toda a sociedade, inclusive do próprio apresentador, não podem e não devem ser ofendidos por declarações sensacionalistas que não condizem com a realidade.
A Polícia Penal paulista construiu, com muito esforço e integridade, uma reputação pautada na ética, na legalidade e em absoluto repúdio a práticas ilícitas. São estes mesmos Policiais Penais os primeiros a zelar pela disciplina interna e pela repressão a qualquer desvio de conduta, sem hesitar em agir, inclusive, contra eventuais membros da própria corporação que porventura venham a desonrar o juramento de preservar a lei.
Diante do exposto, o SINPPENAL comunica que não medirá esforços e adotará todas as providências legais para que o apresentador Renato Ambrósio responda pelos danos causados à honra e à reputação dos Policiais Penais Paulistas.
Hoje foi publicado no Diário Oficial o Comunicado da Diretoria de Perícias Médicas do Estado de São Paulo (DPME) que estabelece novas orientações para o acesso ao rol de atividades de servidores readaptados. A partir de 08/05/2025, as unidades poderão consultar essas informações exclusivamente pelo Sistema Informatizado eSisla, substituindo o envio via SEI.
O Comunicado DPME nº 012/2025 é um desdobramento prático da Resolução SGGD nº 3/2025, focando na agilização do processo por meio digital (eSisla) e reforçando a responsabilidade das chefias. Ambos visam garantir transparência e eficiência na gestão de servidores readaptados, em conformidade com o marco legal estabelecido.
A Resolução determina que a chefia imediata deve garantir o cumprimento do rol (Art. 6º, §3º e Art. 7º), reforçado pelo Comunicado, que exige a ciência ao servidor sobre as novas atribuições.
O Comunicado atualiza o processo enquadrando-se no Decreto nº 69.234/2024 quanto ao uso do SISL do eSisla para solicitações iniciais de perícia .
Devemos lembrar que a Resolução SGGD nº 3/2025 define prazos para readaptação temporária (1 a 2 anos) e exige reavaliação 60 dias antes do término (Art. 6º, III). O Comunicado não altera esses prazos, mas facilita o acesso às informações necessárias para cumprí-los.
A chefia imediata deve informar o servidor sobre o novo rol e garantir seu cumprimento, conforme a Resolução SGGD nº 3/2025
Principais pontos a serem seguidos pelos RHs:
- O órgão de RH deve acessar a "Área Restrita" do [eSisla](https://esisla.sp.gov.br/eSisla/).
- Selecionar "Consulta – Documento de Perícia" e inserir o CPF do servidor.
- Localizar o protocolo com "Tipo: Readaptação" e clicar para visualizar as atividades.
- Apenas as conclusões das perícias são divulgadas (detalhes não ficam disponíveis para as unidades).
3.Responsabilidades:
- A chefia imediata deve informar o servidor sobre o novo rol e garantir seu cumprimento, conforme a Resolução SGGD nº 3/2025.
Hoje, celebramos com admiração e gratidão todas as mulheres da Polícia Penal que, como a Joelma, são mães, esposas, profissionais e heroínas do cotidiano. Mulheres que equilibram a missão nobre de servir ao sistema de justiça com a dedicação incondicional à família, criando filhos, construindo lares e ainda sendo exemplos de resiliência e força.
Joelma que trabalha no CDP de Suzano é a personificação dessa guerreira: mãe dedicada, esposa parceira, profissional exemplar e educadora que se formou em Pedagogia aos 40 anos, provando que nunca é tarde para conquistar sonhos. Ela abdicou da segurança para seguir ao lado do companheiro, enfrentando transferências, perseguições e os desafios de uma profissão que exige coragem diária. Mesmo assim, viu seus filhos brilharem — uma filha representando o Brasil pelo mundo e um filho a caminho de se tornar engenheiro, ambos aprovados em faculdades federais, frutos de um amor que priorizou educação e valores.
Ela esteve ao lado do companheiro nos momentos mais difíceis: durante greves, perseguições injustas e anos de resistência, provando que o apoio de uma mãe e esposa da Polícia Penal vai além do afeto — é um alicerce.Para todas as Joelmas do sistema prisional
Que vocês, mães, sejam lembradas não apenas por seus uniformes, mas pelos abraços que acalmam, pelas noites em claro entre plantões e lições de casa, e pela capacidade de transformar células em esperança e lares em fortalezas. Seus filhos carregam orgulho de ter mães que lutam pela justiça dentro e fora dos muros das prisões.Neste e em todos os dias, nossa homenagem é pelo seu duplo turno: o de custodiar vidas e o de cultivar futuros. O Brasil deve gratidão a vocês, mães que são farol na escuridão e exemplo de que amor e dever podem caminhar juntos.
Porque ser mãe já é uma missão divina. Ser mãe e Policial Penal é ser uma super-heroína.
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